terça-feira, 13 de março de 2018

Clareamento dental: o que você precisa saber


As pesquisas do mercado de beleza são unânimes: o brasileiro é um dos povos mais vaidosos do mundo. No ranking de cirurgias plásticas realizadas anualmente, o país disputa a liderança com os Estados Unidos há alguns anos, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética. Mais de um milhão de procedimentos desse tipo são realizados anualmente no Brasil. A análise dos dados sobre a venda de cosméticos corrobora a conclusão de que a vaidade é uma das principais preocupações da nossa população. O Brasil é o quarto maior mercado consumidor desse segmento no mundo, de acordo com a Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.
Tanto apreço pela imagem não poderia deixar de incluir a boca e os dentes. Apesar de não haver ainda pesquisas formais sobre o assunto, os cirurgiões-dentistas evidenciam aumento considerável na procura pelo clareamento dental. Fato é que um sorriso harmônico, com dentes alinhados e brancos, se tornou a meta de muita gente, mudando radicalmente a prioridade anterior, que era restrita à saúde oral.
Vale ressaltar, no entanto, que, por mais simples que pareça o clareamento, o procedimento não é exclusivamente estético e requer muito critério. A orientação de um cirurgião-dentista é imprescindível. Somente um profissional saberá orientar com segurança a concentração ideal do produto, a frequência, a maneira correta de aplicar o gel e o grau de branqueamento possível.
Com a idade, os dentes escurecem e isso ocorre porque o esmalte se desgasta, tornando a dentina (tecido que está por baixo e que determina a coloração dental) mais visível. A dentina vai se tornando mais densa, o que deixa os dentes mais escuros. O consumo constante de açaí, café e outros alimentos e bebidas que possuem em sua composição grandes quantidades de corantes, naturais ou artificiais, interferem na pigmentação, assim como fatores genéticos e má higiene. Além disso, o uso de tabaco e até de alguns medicamentos influencia a tonalidade.
O processo de clareamento dos dentes ocorre por meio de produtos químicos como o peróxido de carbamida e o peróxido de hidrogênio. Atualmente existem dois tipos de clareamento e ambos devem ser feitos com a supervisão de um cirurgião-dentista: o clareamento de consultório e o clareamento caseiro.
No consultório, a manipulação é feita exclusivamente pelo profissional, que utiliza produtos com peróxido de hidrogênio, três vezes mais potente que o peróxido de carbamida utilizado na técnica caseira, com ou sem a ativação de luz ou laser. A diferença aparece em uma ou duas seções, que duram em torno de uma hora. Nesses casos, a gengiva deve ser isolada, pois o material utilizado pode causar irritações nas mucosas orais.
Já no clareamento caseiro, o cirurgião-dentista confecciona uma moldeira personalizada para o paciente, fornece o gel com a concentração ideal para o caso e monitora semanalmente sua evolução. O manejo e a utilização são realizados em casa até mesmo durante o sono. O resultado surge entre três e quatro semanas. Diferentes concentrações do peróxido de carbamida, mais utilizadas na técnica caseira, vão de 10% a 22%.
No entanto, nem sempre o tom desejado é alcançado e isso acontece porque o esmalte do dente é translúcido, mas a dentina tem o seu próprio matiz, que normalmente varia do amarelo ao laranja. Ou seja: quanto mais fino for o esmalte, mais se percebe o matiz da dentina. Durante o processo de clareamento, a cor do dente não é alterada, mas sim a saturação, o “croma” dessa cor para mais ou menos saturado. Há pacientes nos quais não há significativa alteração no grau de saturação. Daí que, antes de iniciar o clareamento dental, é preciso estar ciente dessa possibilidade.
Como todo procedimento, o clareamento também possui contraindicações. O indivíduo com dentes muito restaurados (já que o gel não age sobre a resina), não obterá a ação efetiva do clareador, assim como pessoas com próteses e implantes. O procedimento também não é indicado para quem está passando por um tratamento médico sistêmico e debilitante. Além disso, não se deve fazer o clareamento em pessoas com menos de 18 anos e gestantes. Nos casos de quem possui manchas causadas pelo uso do antibiótico tetraciclina, hipoplasiadentinária, fluorose dentária, técnicas combinadas poderão ser aplicadas a critério do cirurgião-dentista.
A sensibilidade dentária também representa um risco, que ocorre devido à agressividade do produto utilizado durante o clareamento. Normalmente essa sensibilidade dura entre 15 dias e um mês. Para evitar esse desconforto, o cirurgião-dentista pode aplicar, antes e após o procedimento, um gel dessensibilizante que auxilia na remineralização do esmalte.

O perigo do uso indiscriminado                                                            

Desde fevereiro de 2015 existe uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que determina controle na comercialização de clareadores dentais. Com isso, a prescrição emitida pelo cirurgião-dentista, legalmente habilitado e inscrito no conselho profissional, deve ser exigida durante a compra desses produtos.
Infelizmente essa regra nem sempre é seguida e kits de clareamento podem ser encontrados à venda, principalmente na internet. O problema é que esses produtos quase sempre são anunciados por pessoas leigas no assunto, que não fornecem a procedência nem a composição do clareador, colocando a saúde dos usuários em risco.
O uso indiscriminado e sem orientação de um cirurgião-dentista pode causar até mesmo danos irreversíveis. Os problemas vão desde inflamação nas gengivas e sangramento, até ulceração, necrose da polpa (morte do nervo dental) e fraturas no dente.
Vale ressaltar que a resolução não tem como foco proibir o uso desses produtos pela população, mas esclarecer que os géis clareadores são destinados ao tratamento odontológico, cuja indicação terapêutica necessita de avaliação e acompanhamento do cirurgião-dentista. Sem a supervisão de um profissional competente, a população estará sujeita aos riscos da automedicação.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/cuide-da-sua-boca/clareamento-dental-o-que-voce-precisa-saber/

Veja como o botox é usado no tratamento dos dentes

Conhecida popularmente como botox, a toxina botulínica ganha cada vez mais espaço nos consultórios dentários. O mesmo produto utilizado pelos dermatologistas em tratamentos estéticos e por profissionais de áreas como neurologia, oftalmologia, fisiatria, ortopedia e urologia, agora é indicado para tratamentos odontológicos.
Segundo Irineu Gregnanin Pedron (CROSP: 62.109), cirurgião dentista e autor do livro "Toxina botulínica: Aplicações em Odontologia" (Ed. Ponto), o botox tem sido usado para tratamentos como sorriso gengival e bruxismo, além de atuar como elemento coadjuvante em cirurgias.
“A toxina bloqueia o impulso nervoso na fibra muscular, não importando onde seja esse músculo ou onde seja o estímulo nervoso. O que varia é o local de aplicação e a dose aplicada. O botox é de uso temporário, não existe botox definitivo. Após um período de três a seis meses há necessidade de reaplicação”, explica Levy Nunes (CRO 30 251), especialista em bucomaxilofacial e mestre em fisiologia da ATM e doutor em cirurgia e pós-doutor em cirurgia buxomaxilofacial.


Dentistas têm usado cada vez mais a toxina botulínica, conhecida popularmente como botox


Levy pontua que a aplicação do botox é analisada pelos dentistas caso a caso. “Sorriso gengival é uma coisa que incomoda muita gente e o tratamento adequado seria cirurgia, mas será que todos estariam preparados para uma cirurgia desse porte? O botox requer uma aplicação mínima e dura seis meses, podendo ser reaplicado", argumenta o especialista.
No entanto, a substância é contraindicada para pacientes gestantes ou que estejam amamentando. Aqueles com alergia à toxina botulínica, lactose e albumina também devem evitá-la. Da mesma forma que os portadores de doenças musculares, neurodegenarativas, autoimunes ou que estejam fazendo uso simultâneo de antibiótico aminoglicosídico, que pode potencializar a ação da toxina.
O custo do tratamento odontológico com botox varia conforme a quantidade de doses aplicadas e de profissional para profissional.
Problemas bucais que podem ser tratados com o botox:
Sorriso gengival: situação que ocorre quando há uma desproporção entre o tamanho da gengiva e o do dente, fazendo com que a primeira pareça maior. A condição não chega a prejudicar a saúde do paciente, possuindo apenas efeitos estéticos.
Bruxismo ou briquismo: é uma desordem funcional caracterizada pelo ranger ou apertar dos dentes, principalmente, durante o sono. Um dos sintomas mais comuns é a pessoa acordar com a mandíbula dolorida ou com dor de cabeça.
Distonia: provoca espasmos localizados na região inferior da face (boca, língua e mandíbula), causando dificuldade na abertura ou fechamento da boca, no mastigar, no engolir e na articulação das palavras.
Disfunções da ATM: a articulação temporomandibular liga o maxilar ao crânio, os sintomas mais comuns de problemas na região é a sensação de que a mandíbula está ‘saltando para fora’, estalando ou até travando por um instante.
Sialorreia: ocorre quando há produção excessiva de saliva; pessoas com essa condição têm risco elevado de inalar a saliva, alimentos ou fluidos para os pulmões.

Fonte: http://saudebucal.ig.com.br/idades/2016-05-25/veja-como-o-botox-e-usado-no-tratamento-dos-dentes.html

Botox: tudo que você precisa saber sobre o procedimento estético



Botox é a toxina botulínica do tipo A produzida pela empresa Allergan. Por ser a mais conhecida e mais estudada no mundo, muitos denominam qualquer toxina botulínica por Botox. Na verdade, temos várias marcas comerciais, porém, a minha escolha são para aquelas que irão atender aos meus critérios, sendo eles a opção por uma toxina de baixo peso molecular para evitar a difusão para músculos além daqueles que não estejam no meu planejamento e que tenha aprovação da ANVISA.
A toxina botulínica é produzida pela bactéria Clostridium Botulinum e provoca o que nós chamamos de denervação (relaxamento) muscular através da inibição do neurotransmissor acetilcolina na junção neuromuscular. Alguns dias depois da sua aplicação, o músculo apresenta o relaxamento temporário, diminuindo a sua força de contração. Ou seja: ela age na ruga dinâmica, que é a ruga da mímica facial, podendo atuar suavemente na ruga estática (independe da mímica facial).
As grandes preocupações de quem desconhece os benefícios da toxina é se ela deixa o rosto paralisado (“engessado”), se fica perceptível ou se há alguma restrição após receber a toxina. Começo dizendo que não é preciso envelhecer para receber a toxina. Em casos de crianças que apresentam bruxismo, as mesmas podem receber a toxina a partir dos seis anos de idade. Para assimetrias faciais, como sorrisos “tortos” e sorriso gengival, a intervenção pode acontecer na adolescência. Cada caso é um caso, não há regras específicas em relação à idade, mas sabemos que a musculatura facial não responde muito bem após os 65 anos de idade.
É perceptível? Não! O ideal é trabalhar a musculatura de forma natural e harmônica. Sendo assim, a quantidade (unidade) recebida não será elevada. O que conta é o bom senso e o planejamento que é realizado após avaliação clínica e fotográfica. Só assim tenho condições de oferecer um sorriso harmonioso, tratando de forma terapêutica e cosmecêutica.
Os benefícios da toxina vão desde a melhora na qualidade de vida, humor até melhoras no estado de depressão, ocasionando a melhora da dor e da aparência. Além de fatores neuroendócrinos na placa neuromuscular daquelas pessoas que sofrem com bruxismo (ranger de dentes), apertamento dental, dentes e musculatura facial doloridos ao acordar, cefaleia tensional (dor de cabeça), sorriso gengival “expressivo”, depressão da comissura labial (canto da boca), queixo em casca de laranja, sorriso gengival inferior, abertura bucal e sorriso assimétricos, selamento (fechamento) labial de forma passiva, linhas de marionete, melhora do sulco nasogeniano (bigode chinês).
O procedimento para receber a toxina é simples, seguro e efetivo, desde que seja realizado por um cirurgião-dentista qualificado para tal. As aplicações no terço inferior da face devem ser cautelosas, uma vez que os músculos estão ligados a funções fisiológicas específicas. A indicação para os procedimentos de toxina botulínica e preenchimento facial devem ser esclarecidas, assim como o resultado esperado (expectativa) do paciente, duração dos efeitos, as contraindicações e custos dos procedimentos.
É impossível dizer que trataremos apenas de forma terapêutica, pois quando tratamos o músculo masseter (do bruxismo), melhoramos o contorno facial do paciente. Ou seja: a toxina melhora os quadros de dor e a estética do terço inferior da face, que se torna mais afilado e alongado, dando uma aparência mais jovem.
A toxina botulínica e o ácido hialurônico (preenchimento facial) contribuem de forma terapêutica e cosmecêutica, realçando pontos positivos e disfarçando pontos negativos que pioram a estética. Ambos vieram para complementar os procedimentos estéticos e funcionais da odontologia e são seguros mesmo quando usados de forma repetida, desde que observada as normas e técnicas de aplicação. O profissional que determinará quando poderá ser realizada uma nova aplicação. A toxina deve ter um intervalo mínimo de três meses e para o ácido hialurônico não há intervalo, mas lembre-se que o bom senso é o que deve imperar.
As assimetrias faciais devem ser levadas em conta, pois elas existem em todas as pessoas. Quando há mais força de um músculo de um lado em relação ao outro, o movimento pode voltar mais cedo no músculo mais forte. É preciso que isso fique claro! Outros fatores que levamos em consideração são os hábitos de vida, o sexo (homem ou mulher), tipo de pele (grossa ou fina), sedentário ou esportista, todos esses fatores influem na duração do tratamento.
A toxina botulínica se instala aos poucos. Se ela tiver baixo peso molecular, mais lenta ela será. O período que se inicia é por volta do terceiro dia e já apresenta seu completo resultado ao décimo quinto dia. Do mesmo modo, ela vai diminuindo sua efetividade aos poucos, durando em média três meses.  No preenchimento os resultados são quase imediatos. Ao término, as áreas recebidas podem ficar um pouco edemaciadas (inchadas), mas em aproximadamente 10 dias os edemas e possíveis hematomas regridem. A duração média é em torno de 12 meses, ficando um residual de 20% da substância.
Para toxina a pele será preparada com anestésico tópico (pomada) e para o preenchimento facial, lançamos mão dos anestésicos intrabucais (odontológicos).
Outra grande dúvida é sobre a toxina ser ou não tóxica. Para ser tóxica a dose precisaria ser mil vezes maior do que a dose usada nos procedimentos. Quando realizados esses procedimentos, não há necessidade de afastamento das suas atividades diárias, mas recomendamos que após a aplicação seja evitada as atividades físicas, dormir somente após 4 horas (isso para a toxina), não realizar massagens e é sempre bom que esses procedimentos sejam realizados duas semanas antes caso você tenha um importante evento social.
As contraindicações são: gestantes, lactantes, hipersensibilidade a essas substâncias, algumas medicações, distúrbios de coagulação, insuficiência renal ou hepática, processos infecciosos e doenças autoimunes.
Preenchimento facial: ácido hialurônico
É uma substância que o nosso próprio organismo produz, mas que com o envelhecimento, diminui a sua produção e aumenta a sua degradação, diminuído a elasticidade, hidratação e tonificação do nosso corpo. Com o passar do tempo a gordura facial vai mudando de posição e algumas áreas se tornam mais escuras e profundas, como é o caso das maçãs do rosto e dos sulcos que se formam próximo ao nariz.
O ácido hialurônico dá volume e preenche os espaços entre as células, evita a formação de cicatrizes, lubrifica as articulações, hidrata e tem ação anti-inflamatória. Além disso, melhora o contorno facial, deixa a pele com um tom mais homogêneo, restaura a simetria facial. Também é bastante utilizado por pacientes que fazem uso de imunossupressores e pessoas que passaram por cirurgia bariátrica.
À medida que envelhecemos perdemos colágeno, massa óssea e muscular, mudando nossa aparência física. Ainda diminuímos o metabolismo, a produção estrogênica (hormonal) e tendemos a acumular mais gordura. O preenchimento facial pode ser realizado para rejuvenescimento e sustentação das seguintes estruturas: filtro lábio nasal, aumento e definição dos lábios (vermelhão dos lábios), mento (queixo), sulcos profundos (mentolabial, nasolabial), rugas profundas, goteira lacrimal (olheira), Gap (entrada) do mento, linhas de marionetes e contorno facial.
O ácido hialurônico não é uma substância permanente. Já questões de problemas das gengivas muito aparentes, dos lábios caídos ou muito levantados, das dores na articulação da mandíbula, do ranger constante de dentes, do apertamento dental, do não selamento dos lábios e outros relacionados aos músculos da face podem ser resolvidas com o uso da toxina botulínica. Isso em apenas duas consultas: uma de avaliação e a outra de aplicação.
Botox e preenchimento facial na odontologia? Sim! Resultados que podem te levar a exercer apenas as funções ideais da musculatura, livrando você das dores faciais e te deixando ainda mais bonita. Você se lembra qual a expressão da dor? Não é bonita, além de ser muito triste!

Braquetes Autoligados: Qual a diferença?



Os aparelhos ortodônticos são formados por diversas estruturas, e entre elas estão os famosos braquetes. Essa é considerada por muitos profissionais a parte mais importante do aparelho, já que é o ponto de aplicação de força, responsável por fixá-lo. Uma novidade é que além dos bráquetes tradicionais, existem também os chamados braquetes autoligados, que possuem algumas alterações em relação ao primeiro. Já ouviu falar deles? O ortodontista Marcos de Borba explica quais são essas diferenças!

COMO FUNCIONA O APARELHO COM BRAQUETES AUTOLIGADOS?

Os braquetes tradicionais, que podem ser metálicos ou estéticos (de safira ou cerâmica), são colados à superfície dos dentes com uma resina composta e são fixados pelas borrachinhas, ou ligaduras elásticas. Os braquetes autoligados, por sua vez, se diferenciam por não precisarem desse sistema de ligaduras para se fixar no fio ortodôntico. “Ou seja, o próprio braquete possui um sistema de clip que segura o fio dentro nele mesmo”, explica Marcos.

ESSE TIPO DE BRAQUETE PODE TRAZER MUITAS VANTAGENS AO TRATAMENTO

Segundo o ortodontista, esse tipo de estrutura pode apresentar muitas vantagens para o tratamento. “Uma das principais vantagens do sistema autoligado é a diminuição do atrito na movimentação dentária em algumas etapas do tratamento”, diz ele. O melhor é que esse maior deslize na movimentação pode diminuir o tempo de tratamento em alguns casos! Maravilhoso, né? Além disso, tendo menos atrito, é possível que a movimentação desejada seja feita com menos força, gerando maior conforto.
“A ausência de elásticos, possibilitará, também, uma melhor higiene, uma vez que os elásticos acumulam mais placa bacteriana e em 30 dias já começam a degradar”, ressalta ele. Outro ponto positivo é que, com o aparelho autoligado, o paciente não necessita ir às consultas de 30 em 30 dias, como costuma ocorrer no tradicional, no qual as borrachinhas se desgastam e as forças cedem mais rápido. Nesse caso, os ajustes podem ser um pouco mais espaçados, de 60 em 60 dias por exemplo, porque as forças perduram por mais tempo!

EM QUAIS CASOS ELES SÃO INDICADOS?

Segundo Marcos, o braquete autoligado por ser utilizado em todos os tratamentos ortodônticos. Mas sua principal característica, a de reduzir atrito, possibilitando um maior deslize dos dentes, será fundamental nos tratamentos em que exista a necessidade de fechamento de espaços. Isso pode acontecer em casos de diastemas, dentes separados, ou se houver necessidade de extrações dentárias para o alinhamento e nivelamento. “Com a redução do atrito dos braquetes, o deslize será maior no fechamento desses espaços, reduzindo o tempo de tratamento em até 30%”, diz ele. Se esse for o seu caso, converse com seu ortodontista sobre isso!